No Antigo Testamento não se faz menção por nome do Espírito Santo. A frase “espírito santo” é usada em Sl 51.11 e Is 63.10-11, mas a palavra “santo” parece ser um adjetivo descrevendo o “espírito” de Deus. Esta frase “espírito de Deus” encontra-se várias vezes no Antigo Testamento, Gn 41.38, Jó 27.3, Ez 11.24. Podemos dizer que muito pouco é dito a respeito do Espírito Santo no Antigo Testamento, embora ele estivesse fazendo algumas coisas naquele período da história.

Todavia, no Novo Testamento o Espírito Santo aparece fortemente. Aqui ele é visto como um ser pessoal, distinto do Pai e do Filho, na Deidade. O Novo Testamento atribui personalidade ao Espírito. Fala dele como uma entidade individual, Mt 3.16-17, 28.19, Lc 3.22, Jo 14.16-17, 15.26. Pronomes pessoais são usados para falar dele. Jesus usa o pronome “ele” sobre o Espírito nove vezes em Jo 16.13-14. Os pronomes “Eu” e “me” são usados em At 13.2 pelo Espírito Santo em referência a si mesmo. Os atributos de personalidade também são imputados a ele. Ele “sonda” 1Co 2.10, “realiza” e “distribui” 1Co 12.11. As relações entre o Espírito e a humanidade ressaltam sua personalidade. Ele fala aos apóstolos, Jo 16.13, participa do novo nascimento dos cristãos, Jo 3.5, é confortador para estar conosco, Jo 14.16, e nos santifica, 1Pe 1.2.